O problema não é comigo!
Quantas vezes ouvimos essa frase? Ou quantas vezes não ouvimos mas já entendemos nas entrelinhas porque ninguém se move ante a uma questão.
Pilatos, ao se sentir pressionado pela multidão, lavou as mãos e passou Jesus para o julgamento do povo. Que decisão confortável para ele.
Em outras palavras, embora ele tivesse o poder de salvar Jesus Cristo de uma injustiça, optou por não fazer nada para que, de alguma forma, os problemas não voltassem para sua decisão.
Do que ele tinha medo? De uma revolta do povo? Provável… mas não quero me ater na história aqui. Quero falar da sua e da minha responsabilidade.
É mais fácil nos abstermos dos problemas dizendo que não nos envolve, mas é uma atitude pra não dizer errada muito arriscada.
No país a violência cresce, o desemprego aumenta, a água falta, a terra treme… e você também é culpado. Cada gota de água ou minuto da lâmpada ligada desnecessariamente é contada no total da humanidade. Cada criança que você não ajuda, cada família ao seu lado que você não estende a mão pode, no futuro próximo ser causa de seus problemas.
A sociedade está interconectada todo o tempo, sua rua, seu cabeleleiro, o supermercado, o transporte e por aí vai…
Pense! Antes de ignorar um fato… Para terminar, sugiro a leitura da fábula da ratoeira abaixo, muito conhecida nos meios de ações sociais:
Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote.
Pensou logo em que tipo de comida poderia ter alí.
Ficou aterrorizado quando descobriu que era uma ratoeira.
Foi para o pátio da fazenda advertindo a todos:– Tem uma ratoeira na casa,… uma ratoeira na casa!
A galinha que estava cacarejando e ciscando, levantou a cabeça e disse:
– Desculpe-me, eu entendo que é um grande problema para o senhor,
mas,não me prejudica em nada, não me incomoda!O rato foi até o cordeiro e disse à ele:
– Tem uma ratoeira na casa,… uma ratoeira na casa!
– Desculpe-me, mas, não há nada que eu possa fazer, a não ser
orar. Fique tranquilo, o senhor será lembrado nas minhas preces!O rato dirigiu-se, então, à vaca e ela falou:
– Uma ratoeira ?… Por acaso estou em perigo ?… Acho que não!
Então, o rato voltou para casa, cabisbaixo e abatido, para
encarar a ratoeira do fazendeiro.
Naquela noite, ouviu-se um barulho como o de uma ratoeira
pegando sua vítima.
A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego.
No escuro, ela não viu que a ratoeira pegou a cauda de uma cobra venenosa.
A cobra picou a mulher. O fazendeiro a levou imediatamente para o hospital. Ela voltou com febre.
Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja.
O fazendeiro pegou o facão e foi providenciar o ingrediente principal… a galinha.
Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la.
Para alimentá-los, o fazendeiro matou o cordeiro.
A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral.
O fazendeiro, então, sacrificou a vaca para alimentar todo aquele povo.
( Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco.)(autor desconhecido)
Beilisslmo! Complimenti alla Maestra Francesca, ma anche a te, come sempre, per tutto l'amore che metti in questo splendido lavoro.Noi lo percepiamo sempre dai tuoi post, è vitale!Un abbraccione dalla follettina!