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{"id":204,"date":"2016-06-05T09:07:13","date_gmt":"2016-06-05T11:07:13","guid":{"rendered":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/?p=204"},"modified":"2016-06-06T07:29:16","modified_gmt":"2016-06-06T09:29:16","slug":"o-cristao-e-a-democracia-uma-analise-de-como-o-cristao-deve-entender-os-sistemas-politicos-do-mundo","status":"publish","type":"post","link":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/historia\/204","title":{"rendered":"O crist\u00e3o e a democracia. Uma an\u00e1lise de como o crist\u00e3o deve entender os sistemas pol\u00edticos do mundo."},"content":{"rendered":"

Ainda \u00e9 um problema frequente o entendimento crist\u00e3o da democracia e envolvimento pol\u00edtico. Buscando informa\u00e7\u00f5es a respeito, me deparei com o excelente artigo \u201cDemocracy in the Light of Scripture\u201d<\/em>, F. B. Hole, no blog ManjarCelestial, que replico aqui para entendimento geral.<\/p>\n

Democracia a luz das escrituras<\/strong><\/p>\n

No presente momento prevalecem duas grandes ideias do mundo, no que diz respeito \u00e0 sua exist\u00eancia nacional, pol\u00edtica e social. Elas s\u00e3o radicalmente diferentes e claramente incoerentes uma em rela\u00e7\u00e3o \u00e0 outra, todavia o atual estado de coisas nos leva a suspeitar que ainda est\u00e1 para ser encontrada uma forma de poder reuni-las em uma esp\u00e9cie de am\u00e1lgama, e a voz das Escrituras prof\u00e9ticas nos confirmam essa expectativa. As duas grandes ideias s\u00e3o, respectivamente, a democr\u00e1tica e o imperialismo. H\u00e1 muito tempo ambas t\u00eam estado em cena.<\/p>\n

A democracia se nos apresenta como o produto acabado da sabedoria das eras. Pode-se dizer que a hist\u00f3ria nos d\u00e1 o registro longo e sombrio de experi\u00eancias humanas na arte de governar, e com base na experi\u00eancia passada a ideia democr\u00e1tica tem evolu\u00eddo e agora det\u00e9m o dom\u00ednio entre as na\u00e7\u00f5es esclarecidas. Usando a famosa frase de Abraham Lincoln, trata-se do \u201cgoverno do povo, pelo povo, para o povo\u201d<\/em>. Na pr\u00e1tica, ela resume-se \u00e0 ideia de pessoas serem governadas por uma maioria — pois nunca h\u00e1 unanimidade e, portanto, a minoria deve ceder — e que a maioria deve governar por meio de seus representantes acreditados para o bem de todas as pessoas, e n\u00e3o para os interesses apenas da maioria. Se a democracia faz realmente isso \u00e9, naturalmente, outra hist\u00f3ria.<\/p>\n

A ideia imperialista tem como lema \u201ca uni\u00e3o faz a for\u00e7a\u201d<\/em>. No contexto nacional ela cria alian\u00e7as e ligas poderosas entre grupos de na\u00e7\u00f5es. Na pol\u00edtica ela se expressa em grupos de partidos que visam alcan\u00e7ar o que eles n\u00e3o poderiam conseguir fazer individualmente. Socialmente ela produz corpora\u00e7\u00f5es gigantes, federa\u00e7\u00f5es de ind\u00fastrias, sindicatos etc. Ela ainda pode ser vista no mundo religioso na forma de uma federa\u00e7\u00e3o de \u201cigrejas\u201d<\/em>. Ela \u00e9, na verdade, um retrocesso para a velha ideia que animou os antediluvianos em seus esquemas em Babel. (Veja G\u00eanesis 11: 1-9).<\/p>\n

Nossa preocupa\u00e7\u00e3o atual n\u00e3o \u00e9 de todo com as vantagens ou desvantagens pol\u00edticas da democracia. No entanto, a fim de obtermos a luz que a Palavra de Deus derrama sobre ela, desejamos discernir o seu verdadeiro car\u00e1ter e prever aonde ela chegar\u00e1 com o tempo. Em primeiro lugar, portanto, devemos perguntar \u00e0s Escrituras qual seria o modo de Deus para o governo da terra. Ele tem, naturalmente, uma opini\u00e3o sobre o assunto, e quanto mais n\u00f3s a aprendermos com clareza, mais estaremos em posi\u00e7\u00e3o de julgarmos toda e qualquer teoria proposta pelo homem.<\/p>\n

No in\u00edcio, Ad\u00e3o, como um ser ainda n\u00e3o ca\u00eddo, foi colocado na posi\u00e7\u00e3o de \u00fanica autoridade. Ele era a imagem de Deus ou Seu representante e tinha dom\u00ednio sobre as classes mais baixas de seres criados (Gn 1:26). Nenhum pensamento de autoridade sobre outros homens existia naquele momento. Este ponto n\u00e3o foi levantado at\u00e9 que o pecado tivesse entrado em cena. Sua autoridade, do modo como lhe fora concedida, era absoluta, e sua responsabilidade era apenas para com Deus.<\/p>\n

Ap\u00f3s o pecado ter invadido a cria\u00e7\u00e3o, um longo tempo se passou durante o qual nenhuma autoridade havia ainda sido delegada ao homem por Deus e, portanto, nenhum homem tinha qualquer autoridade sobre os seus semelhantes. Essa era terminou com o dil\u00favio.<\/p>\n

Todavia, a primeira era p\u00f3s-diluviana iniciou-se com uma maior delega\u00e7\u00e3o de autoridade. No\u00e9, e seus filhos ap\u00f3s ele, receberam a responsabilidade de manter os direitos de Deus no homem, especialmente no que diz respeito \u00e0 sacralidade da vida humana. (Veja Gn 9, 5 e 6). Deus ali delegava a certos homens autoridade sobre seus semelhantes, ao ponto de estarem autorizados a executar a pena capital. A autoridade patriarcal era assim estabelecida.<\/p>\n

Entre aqueles que logo depois deixaram de lado o temor de Deus, e \u201cn\u00e3o se importaram de ter conhecimento de Deus\u201d<\/em>, conforme coloca Rm 1:28, esta autoridade, evidentemente, mudou a sua forma. N\u00e3o era mais patriarcal em seu car\u00e1ter, mas acabou caindo nas m\u00e3os de homens h\u00e1beis e de renome, como Nimrod (Gn 10:8-10) e, ap\u00f3s a confus\u00e3o das l\u00ednguas em Babel, apareceram as na\u00e7\u00f5es com seus \u201creis\u201d (Gn 12:15; 14:1-2).<\/p>\n

No entanto, aqueles que ainda temiam a Deus aderiram \u00e0 ordem patriarcal, at\u00e9 que Deus empregou Sua m\u00e3o para libertar Israel do Egito e levantou Mois\u00e9s. Aquilo marcou um novo come\u00e7o. Mois\u00e9s foi investido por Deus de uma autoridade no meio de Israel muito al\u00e9m de qualquer coisa que No\u00e9 tivesse recebido. \u00c9 verdade que no in\u00edcio sua autoridade foi rejeitada. \u201cO que ofendia o seu pr\u00f3ximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu pr\u00edncipe e juiz sobre n\u00f3s?\u201d<\/em> (At 7:27), mas tamb\u00e9m lemos que \u201ca este Mois\u00e9s, ao qual haviam negado, dizendo, \u2018Quem te constituiu pr\u00edncipe e juiz?\u2019, a este enviou Deus como pr\u00edncipe e libertador, pela m\u00e3o do anjo que lhe aparecera na sar\u00e7a\u201d<\/em> (At 7:35). Mois\u00e9s era de fato \u201crei em Jesurum\u201d<\/em> (Dt 33:5), mas aquele era um reinado de uma ordem informal. Propriamente falando, a teocracia tinha sido criada em Israel tendo Mois\u00e9s como seu porta-voz e mediador e, portanto, rei nesse sentido .<\/p>\n

Por s\u00e9culos assim foi a autoridade, conforme havia sido estabelecida em Israel, mas seu poder declinou e aqueles que vieram depois eram muito inferiores em fidelidade e vigor. \u201cE nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Mois\u00e9s, a quem o Senhor conhecera face a face\u201d<\/em> (Dt 34:10).<\/p>\n

A debilidade resultante levou a um clamor por um rei como tinham as na\u00e7\u00f5es (1 Sm 8:5), e ap\u00f3s o epis\u00f3dio do rei teimoso e segundo a prefer\u00eancia do povo, Deus levantou a David e estabeleceu autoridade real em uma base adequada. Ele era para ser pr\u00edncipe sobre o povo de Deus e executor de ju\u00edzo sobre seus inimigos (2 Sm 7:8-9). Ele tamb\u00e9m era para dar a Israel sua heran\u00e7a. Ent\u00e3o, ele os alimentou, segundo a integridade do seu cora\u00e7\u00e3o; e os guiou com a per\u00edcia de suas m\u00e3os (Sl 78:71-72). A autoridade de Davi era absoluta, e cabia a ele governar. Ele devia executar ju\u00edzo quando necess\u00e1rio, mas devia tamb\u00e9m alimentar seus s\u00faditos e orient\u00e1-los. Seu governo era para ser absoluto, mas tamb\u00e9m totalmente beneficente.<\/p>\n

Com o fracasso da descend\u00eancia de Davi perdeu-se a gl\u00f3ria de seu governo, e finalmente Deus transferiu a autoridade para as m\u00e3os dos gentios. Esta foi confiada inicialmente a Nabucodonosor, conforme mostrado em Daniel 2:37-38 e, embora o sonho do grande rei, como \u00e9 registrado nesse cap\u00edtulo, prenunciasse as mudan\u00e7as que viriam nas formas de governo, no entanto, mostrava que a autoridade por detr\u00e1s do governo, qualquer que fosse a sua forma, permaneceria nas m\u00e3os dos gentios at\u00e9 que a execu\u00e7\u00e3o s\u00fabita da ira divina sobre todo o orgulho e abuso do poder que fora confiado ao homem fosse um fato consumado.<\/p>\n

Ent\u00e3o deveria aparecer o reino que seria \u201cde eternidade a eternidade\u201d<\/em> (Dn 2:20), e esse reino ser\u00e1 dado ao Filho do Homem, que ir\u00e1 exercer o dom\u00ednio absoluto para a b\u00ean\u00e7\u00e3o dos homens (Dn 7:13, 9). Ele ir\u00e1 desejar, no entanto, levar e usar em conex\u00e3o com seu governo os santos \u201cdo Alt\u00edssimo\u201d<\/em> ou \u201cdos lugares altos\u201d<\/em> (vers\u00edculos 18 e 22), e tamb\u00e9m um \u201cpovo\u201d<\/em> que ir\u00e1 possuir o reino \u201cdebaixo de todo o c\u00e9u\u201d<\/em>, ou seja, em sua esfera terrestre. Este povo, evidentemente, \u00e9 Israel.<\/p>\n

Este r\u00e1pido esbo\u00e7o do curso do governo entre os homens \u00e9 suficiente para mostrar que existe uma caracter\u00edstica que prevalece do come\u00e7o ao fim: Deus — e Deus somente — \u00e9 sempre a autoridade final. A nenhum homem foi dado o direito de exercer autoridade sobre os seus semelhantes, exceto aquela que ele recebeu de Deus. \u00c9 por isso que em passagens como Rm 13:1-6 e 1 Pe 2:13-15 a obedi\u00eancia \u00e0s autoridades governantes \u00e9 ordenada ao crist\u00e3o. O ap\u00f3stolo Paulo nos diz que \u201cn\u00e3o h\u00e1 potestade que n\u00e3o venha de Deus; e as potestades que h\u00e1 foram ordenadas por Deus\u201d<\/em>.<\/p>\n

Passando agora do governo, tal como nos \u00e9 apresentado nas Escrituras, para a pr\u00e1tica do mesmo por aqueles a quem ele foi confiado na Terra, logo vemos que a autoridade delegada sofreu um terr\u00edvel abuso, como tudo o mais que foi confiado ao homem ca\u00eddo. A tirania e o ego\u00edsmo t\u00eam crescido em todos os lugares, e a hist\u00f3ria \u00e9 um registro das longas e dolorosas lutas por meio das quais as na\u00e7\u00f5es passaram de uma forma de governo para outro, ou introduziram modifica\u00e7\u00f5es em seus v\u00e1rios sistemas governamentais na v\u00e3 esperan\u00e7a de evolu\u00edrem para uma condi\u00e7\u00e3o ideal. De todas essas mudan\u00e7as a democracia \u00e9 a mais recente, e n\u00e3o \u00e9 surpresa para ningu\u00e9m que seu nascimento tenha sido versado nos mesmos abusos que a conceberam.<\/p>\n

Comparando-a, entretanto, n\u00e3o com os seus antecessores, mas com os ideais das Escrituras que devem ser plenamente realizados no Mil\u00eanio, logo vemos que ela est\u00e1 irremediavelmente condenada, \u00e0 semelhan\u00e7a de qualquer outra forma de governo que j\u00e1 tenha existido. A raz\u00e3o \u00e9 que ela, de forma aberta e despudoradamente, dep\u00f5e Deus como fundamento e fonte de autoridade e coloca o homem– ou seja, \u201co povo\u201d — em Seu lugar. O abismo entre os dois \u00e9 t\u00e3o grande quanto o que existe entre o c\u00e9u e o inferno.<\/p>\n

Para o democrata convicto existe apenas uma quest\u00e3o que realmente importa, isto \u00e9, saber qual \u00e9 a vontade do povo. Perguntar o que pode estar certo — ou o que, em outras palavras, pode ser a vontade de Deus — passa a ser irrelevante. O que as pessoas desejam \u00e9 o que ser\u00e1 considerado como sendo a coisa certa, e as fun\u00e7\u00f5es de um governo verdadeiramente democr\u00e1tico s\u00e3o a realiza\u00e7\u00e3o dos desejos do povo, colocando-se como humilde servo da vontade deste — seja ela certa ou errada.<\/p>\n

Nesta quest\u00e3o, como em todas as outras, a cruz de nosso Senhor Jesus Cristo coloca o crist\u00e3o diante de um teste supremo. Naquela hora solene, P\u00f4ncio Pilatos, o governador que representava C\u00e9sar, tinha poder absoluto sobre Cristo, detido e acusado sob sua jurisdi\u00e7\u00e3o. No entanto, em um momento de fraqueza incomum, a autocracia abdicou de suas fun\u00e7\u00f5es. O registro daquela hora \u00e9 apresentado da seguinte forma:<\/p>\n

\u201cEnt\u00e3o Pilatos, vendo que nada aproveitava, antes o tumulto crescia, tomando \u00e1gua, lavou as m\u00e3os diante da multid\u00e3o, dizendo: Estou inocente do sangue deste justo. Considerai isso.\u201d<\/em> (Mt 27:24).<\/p>\n

\u201cMas eles instavam com grandes gritos, pedindo que fosse crucificado. E os seus gritos, e os dos principais dos sacerdotes, redobravam. Ent\u00e3o Pilatos julgou que devia fazer o que eles pediam.\u201d <\/em>(Lc 23:23-24).<\/p>\n

Como representante de C\u00e9sar, Pilatos lavou as m\u00e3os de toda aquela quest\u00e3o, ao mesmo tempo em que, atuando como presidente de uma democracia que exerceu por apenas um breve instante, ele \u201cjulgou que devia fazer o que eles pediam<\/strong>\u201d<\/em>. Do ponto de vista da aplica\u00e7\u00e3o dos princ\u00edpios democr\u00e1ticos isso pode ter sido visto como correto. Por\u00e9m, se enxergado de qualquer outro \u00e2ngulo, representou o mais ultrajante erro j\u00e1 cometido em toda a hist\u00f3ria da humanidade.<\/p>\n

Voltando ao sonho de Nabucodonosor conforme registrado em Daniel 2, podemos compreender melhor o significado do barro que entrou na est\u00e1tua quando chegamos aos seus p\u00e9s.<\/p>\n

A vis\u00e3o de Daniel em Daniel 7 apresenta o curso dos quatro grandes imp\u00e9rios gentios nas suas rela\u00e7\u00f5es entre os homens, e eles s\u00e3o retratados como animais selvagens em seu poder de destrui\u00e7\u00e3o. O sonho de Nabucodonosor, por outro lado, nos apresenta os mesmos quatro imp\u00e9rios, mas como se estabelecesse o car\u00e1ter e a qualidade de seus governos e, portanto, o que os identifica \u00e9 uma constante deteriora\u00e7\u00e3o nos metais ali mostrados.<\/p>\n

Deus come\u00e7ou os \u201ctempos dos gentios\u201d <\/em>com uma forma ideal de governo, embora o homem que exercia seu poder estivesse longe de ser o ideal. Que essa era uma forma ideal \u00e9 comprovado pelo fato de que Deus ir\u00e1 us\u00e1-la no mil\u00eanio, quando o Homem ideal aparecer e, por meio dessa forma ideal de governo, \u201cjulgar o mundo com justi\u00e7a\u201d<\/em>. Logo tudo ser\u00e1 paz e b\u00ean\u00e7\u00e3o. \u00c0 medida que se desenvolveram os imp\u00e9rios os homens se desviaram do ideal de ouro introduzindo modifica\u00e7\u00f5es humanas, e o governo tornou-se prata, bronze e ferro, \u00e0 medida que mais e mais pensamentos divinos eram deixados de lado e pol\u00edticas humanas vinham \u00e0 tona.<\/p>\n

\u00c9, no entanto, na \u00faltima fase do \u00faltimo imp\u00e9rio — a fase romana — que se encontra pela primeira vez a introdu\u00e7\u00e3o de barro — uma subst\u00e2ncia n\u00e3o-met\u00e1lica. Esse foi um sinal evidente de que antes do fim deveria ser introduzida no sistema de governo prevalecente um princ\u00edpio que n\u00e3o era tanto uma completa modifica\u00e7\u00e3o do antigo, mas mesmo assim era algo fundamental e radicalmente diferente. \u201cAssim por uma parte o reino ser\u00e1 forte, e por outra ser\u00e1 fr\u00e1gil\u201d<\/em> (Dn 2:42). A interpreta\u00e7\u00e3o dada por Daniel \u00e0 mistura de ferro e barro \u00e9 que \u201c[eles] misturar-se-\u00e3o com semente humana, mas n\u00e3o se ligar\u00e3o um ao outro, assim como o ferro n\u00e3o se mistura com o barro\u201d <\/em>(Dn 2:41).<\/p>\n

O \u201celes\u201d<\/em> desta passagem parece significar aqueles em cujas m\u00e3os por enquanto repousa a autoridade. N\u00e3o hesitamos em ver aqui uma previs\u00e3o do levante e preval\u00eancia de uma democracia nos \u00faltimos dias. A autoridade que tem a sua fonte em Deus, comparada \u00e0quela que tem a sua fonte no homem, s\u00e3o t\u00e3o diferentes entre si como ouro, ferro ou qualquer outro metal comparados ao barro. S\u00e3o duas coisas que podem ser misturadas, e em certa medida s\u00e3o inextricavelmente misturadas em teoria e pr\u00e1tica no governo moderno, mas o resultado \u00e9 apenas fraqueza e fragilidade. Logo vir\u00e1 o golpe mortal administrado pela pedra \u201ccortada sem m\u00e3os\u201d<\/em>.<\/p>\n

Se algu\u00e9m tem dificuldade em conciliar o que \u00e9 dito acima com as profecias sobre a vinda do l\u00edder inspirado por Satan\u00e1s para o imp\u00e9rio romano revivido, gostar\u00edamos de sugerir que se lembre de que, na pr\u00e1tica, a transi\u00e7\u00e3o de uma forma democr\u00e1tica de governo para uma imperialista \u00e9 muito f\u00e1cil. Basta surgir um homem que seja considerado um expoente, que pare\u00e7a encarnar em si o esp\u00edrito do \u201cpovo\u201d, e nada \u00e9 mais f\u00e1cil para ele do que assumir para si os poderes que teoricamente pertencem ao povo, e as pessoas, inconstantes e facilmente levadas, ficar\u00e3o contentes de t\u00ea-lo assim. A carreira de Napole\u00e3o I, fruto da Revolu\u00e7\u00e3o Francesa, \u00e9 um exemplo disso. A futura \u201cbesta\u201d<\/em> de Apocalipse 13 sobe \u201cdo mar\u201d<\/em>, ou seja, das massas do povo em um estado de agita\u00e7\u00e3o e inquieta\u00e7\u00e3o.<\/p>\n

Portanto, \u00e9 mais do que prov\u00e1vel que esse pr\u00f3ximo \u201csuper-homem\u201d ir\u00e1 defender com veem\u00eancia as institui\u00e7\u00f5es democr\u00e1ticas em teoria, enquanto exerce um regime autocr\u00e1tico na pr\u00e1tica — ferro misturado com barro.<\/p>\n

O leitor que pacientemente nos seguiu at\u00e9 este ponto pode ser inclinado a perguntar qual \u00e9 o nosso objetivo em escrever tudo isso, se n\u00e3o temos, como se diz, finalidade pol\u00edtica. Confessamos, sem hesita\u00e7\u00e3o, que o nosso objetivo \u00e9 ter uma separa\u00e7\u00e3o de cora\u00e7\u00e3o mais clara do presente s\u00e9culo mau para n\u00f3s e para todos os crentes. Sabemos muito bem que nada al\u00e9m de uma consci\u00eancia permanente da excel\u00eancia do conhecimento de Cristo Jesus, nosso Senhor, pode efetivamente elevar nossas almas acima do n\u00edvel do mundo e seus pensamentos, mas a exposi\u00e7\u00e3o da pol\u00edtica mundial e seus esquemas \u00e0 luz das Escrituras tem seu valor, e este tem sido o nosso esfor\u00e7o presente.<\/p>\n

Como diz 2 Pedro 1:19, a luz das Escrituras prof\u00e9ticas alumia em lugar escuro. Deixe essa luz lan\u00e7ar seus raios sobre os princ\u00edpios t\u00e3o apregoados da socialdemocracia e voc\u00ea ver\u00e1 qu\u00e3o fr\u00e1gil ela \u00e9. A argila pegajosa pode ser dourada, mas certamente n\u00e3o \u00e9 ouro! O crist\u00e3o esclarecido n\u00e3o vai se entusiasmar muito com ela. E qu\u00e3o clara \u00e9 a luz que as Escrituras lan\u00e7am sobre a controversa quest\u00e3o do crist\u00e3o dever votar ou n\u00e3o ou interessar-se com pol\u00edtica em geral. Somos convidados a aceitar a posi\u00e7\u00e3o de uma pequena engrenagem nessa m\u00e1quina chamada \u201co povo\u201d que tem usurpado para si aquela fun\u00e7\u00e3o na esfera de governo que pertence somente a Deus. Devemos aceitar tal posi\u00e7\u00e3o? Sim, se acreditarmos no moderno \u201cevangelho\u201d humanista que humaniza Jesus e diviniza o homem. Mas se acreditamos que a salva\u00e7\u00e3o n\u00e3o \u00e9 do povo, mas do Senhor, ent\u00e3o n\u00e3o.<\/p>\n

O sistema mundial est\u00e1 condenado, e que n\u00e3o haja hesita\u00e7\u00e3o em nosso testemunho quanto a este fato. Almas est\u00e3o sendo resgatadas para fora dessa cat\u00e1strofe iminente pela abundante gra\u00e7a de nosso Senhor. \u00c9 nosso dever busc\u00e1-las, dando testemunho de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, n\u00e3o percamos nosso tempo em v\u00e3s tentativas de fortalecer essa trama que cambaleia, mas vamos nos ocupar com aquilo que \u00e9 a grande obra que o Senhor designou para n\u00f3s. Sermos completamente dedicados a Ele e aos Seus interesses \u00e9 estarmos completamente fora do sistema mundial e suas esperan\u00e7as.<\/p>\n

Buscamos, n\u00e3o um sistema aperfei\u00e7oado de democracia, mas Aquele \u201cque transformar\u00e1 o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar tamb\u00e9m a si todas as coisas\u201d<\/em> (Fp 3:20-21.). E no que diz respeito a esta terra, olhamos para a cria\u00e7\u00e3o do reino de Cristo pelo Deus do c\u00e9u, o qual n\u00e3o ser\u00e1 jamais destru\u00eddo mas subsistir\u00e1 eternamente.<\/p>\n

(\u201cDemocracy in the Light of Scripture\u201d<\/em>, F. B. Hole – Extra\u00eddo de \u201cScripture Truth\u201d<\/em>, Vol. 12, 1920, p\u00e1gina 108)<\/p>\n

Minhas observa\u00e7\u00f5es<\/p>\n

O crist\u00e3o deve fazer o bem e votar consciente considerando as a\u00e7\u00f5es e expectativas do melhor governo por pelo menos tr\u00eas raz\u00f5es:<\/p>\n

    \n
  1. Quando o mau governa o povo sofre: \u00c9 b\u00edblico (Prov 29.2) e \u00e9 real. N\u00e3o se pode esperar resultados melhores de quem j\u00e1 \u00e9 conhecidamente desonesto. Uma \u00e1rvore m\u00e1 n\u00e3o tem como dar frutos bons.<\/li>\n
  2. O governo que de fato mant\u00e9m a ordem e a justi\u00e7a, \u00e9 de Deus: Paulo afirma que as autoridades existem para manter a ordem, para punir os maus e s\u00e3o instrumentos de Deus para isso (Rm 13). Um governo que busca melhorar a vida do povo est\u00e1 cumprindo os prop\u00f3sitos de Deus.<\/li>\n
  3. Facilitar a dissemina\u00e7\u00e3o do evangelho: Se o povo padece, se h\u00e1 crise, evidentemente toda membresia da igreja de Cristo tamb\u00e9m sofre junto com essa comunidade e isso \u00e9 ruim para o evangelho. Em um pa\u00eds cujo governo interfere na religi\u00e3o e a impede ou provoca crises econ\u00f4mica ou social, fica muito mais dif\u00edcil uma atua\u00e7\u00e3o da vida crist\u00e3 e, por consequ\u00eancia, disseminar o evangelho.<\/li>\n<\/ol>\n<\/blockquote>\n","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

    Ainda \u00e9 um problema frequente o entendimento crist\u00e3o da democracia e envolvimento pol\u00edtico. Buscando informa\u00e7\u00f5es a respeito, me deparei com o excelente artigo \u201cDemocracy in the Light of Scripture\u201d, F. […]<\/p>\n","protected":false},"author":1,"featured_media":205,"comment_status":"open","ping_status":"open","sticky":false,"template":"","format":"standard","meta":{"footnotes":""},"categories":[171,159,45],"tags":[184,177,178,183,182,181,179,180],"_links":{"self":[{"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/204"}],"collection":[{"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts"}],"about":[{"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/types\/post"}],"author":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/users\/1"}],"replies":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/comments?post=204"}],"version-history":[{"count":4,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/204\/revisions"}],"predecessor-version":[{"id":209,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/posts\/204\/revisions\/209"}],"wp:featuredmedia":[{"embeddable":true,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/media\/205"}],"wp:attachment":[{"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/media?parent=204"}],"wp:term":[{"taxonomy":"category","embeddable":true,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/categories?post=204"},{"taxonomy":"post_tag","embeddable":true,"href":"http:\/\/vidananet.voz.net.br\/wp-json\/wp\/v2\/tags?post=204"}],"curies":[{"name":"wp","href":"https:\/\/api.w.org\/{rel}","templated":true}]}}